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1. |
Bicho da Seda
03:43
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Cansado da peleia, procurei por um lugar
Pra armar a minnha rede, deitar e descansar
Pendurado como Bicho da Seda (x3)
Sem me preocupar com nada
Quando me dei conta, era uma cara diferente
Fiquei deitado por anos, esvaziei a minha mente
Tava tudo numa boa, até eu acordar
Foi quando eu percebi que ninguém podia me escutar
Tentei gritar, e até me ajoelhei
Tentei correr, mas ninguém nem deu bola
Tentei sorrir, mas ninguém me olhou
Tentei acenar, que será que se passou?
Tentei vacilar, pra receber castigo
Até xingar, mas nem rolou perigo
Não sei se é um sonho, é o que eu pensei
Um beliscão provou que eu tava errado
Onde eu errei? Será que eu pequei?
Sei que eu não sei, é, eu não sei
Por que eu tenho que passar
Pela dor, angústia, drama e ah!
Eu só queria conversar
E poder te contar
Sobre as minhas caminhadas por outro universo
Na cauda de um cometa, confrontando um monstro perverso
No deserto, sob a água, na floresta ou num vulcão
Perdido em Bangkok, tentando falar a língua deles que eu nem sei qual é!
(Hippie Heya, Hippie Heya)...
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2. |
Dopple Gangue
04:10
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E numa esquina eu encontrei um Dopple Gangue, é
É muito estranho, tinha até o mesmo sangue, é
E eu vi sangrar, eu vi sangrar (x2)
Eu resolvi trocar uma ideia, ver qual é que é
Essa história de um irmão gêmeo num beco qualquer
Que eu vi sangrar, eu vi sangrar (x2)
Dopple Gangue, me desculpe, mas é meu costume tentar me proteger
E caiu tudo em você, como eu não pude perceber, não pude perceber
Que não tem ninguém no mundo que sabe tudo, e eu falhei com você
Falhei com você, com você (x2)
Quando a tristeza passar, mande uma carta, um telegrama (ama)
É difícil se encontrar, fazer as pazes e aprender como se ama (ama-se)
Na outra esquina eu encontrei alguém que eu já fui
E me lembrei como é estranho me lembrar de mim
Não me lembrei, já soube o fim (x2)
Metamorfose que se passa a cada passo meu
Eu já não tenho minhas memórias, o que aconteceu?
Cê se perdeu, aconteceu (x2)
Se a gente se topar, prometo que eu vou tentar não ser um fardo
Mas no estado em que estamos, tudo que rolar com a gente é passageiro
Dopple Gangue, me desculpe, mas é meu costume tentar me proteger
E caiu tudo em você, como eu não pude perceber, não pude perceber
Que quando estou no escuro, afastado do mundo, quem vai sangrar sou eu
Quem sangra sou eu, sangra sou eu (x2)
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3. |
Compulsão
02:08
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4. |
Pausa
04:11
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Tô fazendo uma pausa
Pra me conhecer de novo
Há uma receita de bolo
Pra se recuperar
Passar um tempo sozinho
Sem nem dar oi prum vizinho
Todo mundo precisa
Tomar um ar
E as mazelas da vida
Sempre deixam ferida
E a gente se levanta
Pra continuar
Nem sempre adianta, tempo em demanda
Quero ser feliz como eu nunca fui
Quero ver o nascer do sol... E o pôr, também
Mas essa vida é muito complicada, complicada
Tem dias que a gente nem quer
Sair da cama, tanto faz, é um dia qualquer
Por isso precisamos fazer uma pausa!
(É, isso foi bem literal.)
Tava muito cansado
Andava sempre pra baixo
Tanta facada nas costas
Queria desistir
Mas encontrei meus amigos
Também passando perigo
De cansar dessa vida
E a gente só seguiu
O conselho antigo
De encontrar um abrigo
Na forma de outra pessoa
(E você nem precisa namorar!)
Nem sempre adianta, tempo em demanda
(Quero conseguir!)
Quero ser feliz como eu nunca fui
Quero ver o nascer do sol... E o pôr, também
Mas essa vida é muito complicada, complicada
Tem dias que a gente nem quer
Sair da cama, tanto faz, é um dia qualquer
Por isso precisamos fazer uma pausa!
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5. |
Muscaria
03:31
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6. |
Cantina
01:13
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7. |
Estocolmo
02:01
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Seja bem-vindo às frias terras onde almas não mais penam
E eu aqui resido, apensa um resíduo
Do que um dia nunca foi, da saudade que não vou sentir
Já não estou aqui
O vento traz o frio de um coração vazio
Sóbrio como a própria solidão
Seja fiel à dura mágoa que te trouxe a realidade
Longe da caridade, a orla, fim da tarde
Duradora velha idade, precoce se assumiu
Se instalou
E de relance sumiu com tudo aquilo que
Sequer se viu
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